Clara disse que não queria mais falar com ele, ela já foi fechando a janela de seu quarto, mas Hugo naquele momento põe o pé na janela e a impede de fechá-la. Assim que ele pediu para Clara ouvi-lo, ele a beija. Eles ficam um tempo se beijando. Era um beijo tão profundo e intenso que só de olhar dava para sentir a paixão de vós. Eles foram parando de se beijar de pouco em pouco; bem lentamente, e ficaram com suas cabeças encostadas uma na outra. —Eu... Eu nunca fiz isso antes. –Dizia Hugo de olhos fechados. —Por que fez isso Hugo? —Eu queria saber como é beijar. —Não devia ter feito isso! —Clara amanhã vá à praia de Kennedy. Eu irei lhe esperar lá! —Hugo eu... Eu não... Hugo vai embora descendo pela árvore que tem em frente à casa de Clara, deixando-a sem resposta. Ela olha ele descer da árvore e entra para se deitar. Em uma rua próxima a casa de Clara estava Rafael. Ele viu Hugo saindo do quarto de Clara. Ele fira a cabeça para o outro lado da rua e fica com uma olhar de ódio, mas vai embora sem que Hugo perceba. Na manhã seguinte Clara se levanta bem cedo e sai de casa sem tomar seu café da manhã. Ela foi a caminho de Kennedy. Chegando a Kennedy ela vai até a praia e avista Hugo de costas para ela olhando para o mar. - Olhe Clara, mas não se assuste, disse Hugo. Então ele começou a caminhar a caminho das águas. Antes que ele encostasse às águas do mar, estas tiveram certa reação; começaram a flutuar e rodear seus pés. Quando ele se vira e olha para os olhos de Clara, ele se joga no mar. Clara fica olhando para aquilo que estava acontecendo e ficou sem ação, então Hugo se levanta das águas com um grande salto e suas pernas tinham desaparecido; no lugar delas havia uma grande calda. Uma calda brilhante e linda. Naquele momento Clara cai no chão bastante sustada com sua boca aberta. Ela não estava acreditando no que estava vendo, então Hugo cai nas águas e levanta sua cabeça para conversar com ela. —Venha aqui Clara. Não tenha medo, disse ele.
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