Rafael mostra o que estava escondido; era um ursinho de pelúcia, Clara adorou o presente, e ela dá um beijo no rosto dele. —Não precisava ter comprado Rafael! Obrigada. —Não precisa agradecer. —Você sabe que eu não gosto de receber presentes! —Eu vi esse ursinho e lembrei de você! —Obrigada, eu adorei. Chegou atrasado hoje! —Pois é por isso resolvi esperar você sair da escola. —Você perdeu um teste surpresa hoje! —Nossa, ficarei sem nota! —Pois é, mas terá outra oportunidade. —Espero que sim! —Bom... Eu vou embora agora, disse Clara. —Eu Também, tenho que resolver alguns problemas. —Tudo bem, mas não suma de novo. —Pode deixar dessa vez quem vai sumir não serei eu. Rafael vai embora e deixa Clara sem entender o que ele tinha falado, e ela vai embora com Hugo muito confusa. Enquanto isso na direção da escola estavam Fabiana e Tatiana explicando para a diretora a ausência de Michael. Tatiana bate na porta e entra. —Com licença, disse Tatiana. —Boa tarde. O que as trazem aqui? Disse a diretora da escola. —Boa tarde, é que eu e Fabiana viemos dizer uma coisa para a Senhora. —Então diga Senhorita Andrade. —É que o Michael, ele é meu colega de classe na escola, e ele não virá para as aulas durante uma semana, porque o avô dele faleceu. —Lamento. —Então ele me pediu por telefone que eu viesse aqui falar com a senhora para poder justificar as faltas dele durante essa semana. —Tudo bem... Só peço para as senhoritas irem à sala da coordenação, deixar o nome dele e explicar a sua ausência e o tempo que ele ficará ausente, tudo bem? —Obrigada senhora... —Ribeiro! Marta Ribeiro! —Ah sim, obrigada Senhora Ribeiro. Elas vão para a coordenação fazer o que a diretora da escola tinha dito e logo depois foram embora. Quando anoiteceu Clara e Hugo estavam conversando sobre o teste e ele tentava ensina-la sobre o assunto dos mares. —Hugo, você entendeu o que Rafael tinha dito hoje mais cedo? Perguntou ela. —Não muito bem, mas tenho certeza que não é coisa boa! —Por que acha isso? —Porque ninguém vai falar em desaparecimento ironicamente. —Você acha que ele foi irônico com você? —Não acho. Tenho certeza que sim! —Hugo, Rafael seria incapaz de fazer alguma coisa com você! —Eu não posso dizer o mesmo. —Por que diz isso? —Ele esconde algum segredo. —Que segredo? —Acho melhor ele dizer para você!
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