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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Na casa de Tatiana, a família dela estava jantando e conversando sobre o Arthur. —Pai eu mudei de idéia e quero que o Arthur venha morar aqui em casa, disse Tatiana.
—Mas o quê que lhe fez mudar de idéia filha?
—Minhas amigas.
—O que elas falaram para você?
—Elas me fizeram perceber que eu estava sendo egoísta e eu me senti uma idiota.
—Que bom que você pôde enxergar isso.
—Fico feliz por você ter tido essa decisão de aceitar seu irmão aqui em casa, e Arthur seja bem-vindo, disse a mãe de Tatiana.
—Obrigado, disse ele.
—Arthur fale para o papai a novidade, disse Tatiana.
—Que novidade? Pergunta o pai dos dois.
—Pai eu quero lhe contar uma coisa, disse ele.
—Pode falar filho.
—Eu estou namorando.
—Sério filho? Quem bom!
—Eu estou apaixonado por ela!
—E quem é a garota?
—Eu sei quem é! Mas vou o deixar dizer, diz mãe de Tatiana.
—É uma amiga minha! Disse Tatiana.
—E ela é bonita? Perguntou seu pai?
—É linda pai! Afirmou Arthur.
—Bem... Espero que vocês gastem bastante a juventude de vocês, mas é claro sem fazer coisas erradas.
—Claro pai, pode ficar tranqüilo.
—Bem... Eu já vou dormir pai, amanhã tenho que acordar cedo. Beijo mãe, disse Tatiana.
—Boa noite meu amor! Disse sua mãe.
—Boa noite filha! Disse seu pai.
—Boa noite Tatiana, disse Arthur.
—Boa noite Arthur. –Dizia Tatiana subindo as escadas. —Pai eu quero falar com você, disse Arthur.
—É sobre...?
—Trabalho.
—Com licença, vou me retirar, deixarei vocês conversando a sós, disse a mãe de Tatiana.
—Obrigado, disse Arthur.
—Boa noite amor, daqui a pouco eu vou subir, disse o pai dele.
—Eu quero saber se tem alguma vaga para eu trabalhar na mesma empresa que você, disse Arthur.
—Bem... Eu trabalho de entregador, não sei se eles estão precisando de alguém, mas eu vou procurar saber.
—Ah, pai procura sim, muito obrigado.
—De nada, quando vai buscar suas coisas?
—Não sei ainda, mas eu irei lá assim que poder, eu já liguei para minha mãe e já esta tudo certo!
—Que bom filho já que vai morar aqui em Capela, você precisa saber de uma coisa.
—O que pai?
—Andam sumindo alguns jovens daqui de Capela! Não só daqui, em outras cidades também.
—Sumindo?
—É, estão desaparecendo.
—Por quê?
—Sem explicação, ninguém sabe por que esses jovens estão sumindo, alguns pais estão até querendo fazer uma rebelião contra isso, mas não irá adiantar nada; só vai piorar!
—Isso é muito estranho!
—Não quero que Tatiana fique sabendo disso.
—Não contarei para ela!
—Eu estou lhe dizendo isso é para você tomar cuidado nas ruas.
—Pode deixar.
—Assim fico mais tranqüilo.
—Mas por que você não quer que Tatiana fique sabendo disso? Ela pode descobrir por outras pessoas.
—Ela pode pensar que é mentira minha.
—Tenta falar com ela pai.
—Não, eu prefiro deixar assim, não quero que ela fique com medo.
—Tudo bem.
—Na segunda-feira passada, uma garota sumiu em uma cidade daqui.
—Conseguiram acha-la?
—Esses jovens que somem nunca mais aparecem, eu acho que eles morrem.
—Agora estou preocupado com Fabiana.
—Bem... Avise a ela para tomar cuidado.
—Pode deixar.
—Nunca aconteceu isso por aqui, há doze anos atrás para cá que começou a acontecer isso!
—Como era aqui há doze anos atrás?
—Bem... Você tinha acabado de nascer e eu me separei da sua mãe, então eu conheci a Juliana, (mãe de Tatiana), foi amor à primeira vista, mas não existia essa historia de desaparecimento, não tinha essas coisas.
—Então isso veio acontecendo há quantos anos já?
—Há seis anos!
—Havia muitas pessoas por aqui?
—Era uma cidade cheia de pessoas!
—E todas as pessoas ficaram desaparecidas?
—Não, depois de um acontecimento que teve em uma praia que eu não lembro o nome. Então algumas pessoas foram embora daqui.
—Nossa... Deve ter acontecido alguma coisa séria!
—Não sei, mas eu já vou dormir!
—Boa noite pai.
—Boa noite filho.
—Eu vou ficar acordado mais um pouco.
—Lava a louça para mim?
—Claro! Pode deixar.
—Obrigado.


Continua...

ALESSANDRO - A.M      

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