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Diante das Águas - O medo, a culpa e o ódio. A A A A

Naquele momento Hugo sentiu um vento mais intenso por cima deles, mas quando ele olhou para cima não viu nada. Ele achou isso estranho, mas continuou seguir seu caminho para a praia de Kennedy. E os trovões e relâmpagos começaram a ficar mais freqüentes; e ele ficando cada vez mais nervoso. Chegando à praia, Hugo soltou a mão de Clara. Ele estava disposto a mostrar o seu maior segredo. Antes que ele pusesse os pés nas águas, elas tiveram algumas reações estranhas, elas começaram a voar envolvendo seus pés. Era uma visão extremamente linda. Hugo começou a andar nas águas e ficou parado em frente da Clara. —Pronto Clara agora você verá o quê realmente eu sou, disse ele.
—Hugo saia daí e vamos embora.
—Eu preciso lhe mostrar isso.
Então Hugo mergulhou no mar. Clara começou a ficar nervosa. Ele tirou a cabeça para fora das águas e naquele momento a chuva começou a cair. Hugo imediatamente mergulhou seu corpo no mar. Parecia que ele tinha medo das águas da chuva. Clara ficou muito nervosa e começou a procurá-lo nas águas. Ela começou a gritar pelo nome dele, chamando-o com medo de que ele estivesse morto. Enquanto a chuva continua caindo; e cada vez mais forte. Então surge Rafael e a chama perguntando a ela o que estava acontecendo, e Clara começa a chorar por Hugo. —Clara o que está acontecendo? Perguntou Rafael.
—Rafael, o Hugo ele... Acho que ele se afogou. Ajude-me a procurá-lo, por favor? Disse ela.
—Clara saia daí e venha para cá, a chuva está caindo muito forte, você pode se machucar.
—Não. Só sairei daqui quando eu encontrar o Hugo!
Naquele momento, Clara desmaia com risco de se afogar. Rafael rapidamente salta sobre o mar e nada para poder salva-la. Ele conseguiu pega-la em seus braços e a leva para debaixo de uma grande pedra parecida com uma caverna ao ar livre. Clara ainda estava desacordada. Rafael faz uma fogueira para poder aquecê-los, ele a abraça e a beija na testa, e então eles passam a noite naquele lugar. Quando amanhece, Clara acorda confusa; porque ela estava deitada sobre o peito de Rafael. Ele ainda dorme. Ela se levanta e olha para o mar onde Hugo tinha desaparecido, e então escorre uma lágrima em seu rosto. Ela triste com o quê aconteceu, acorda Rafael para poder ir embora. —Rafael acorde. Vamos ir para casa, disse ela.
—Ah... Oi Clara. Bom dia! Disse Rafael.
—Bom dia. Como eu vim parar aqui?
—Você tinha caído na água e então eu saltei sobre as águas para poder lhe tirar do mar, mas o que aconteceu que você estava lá?
—Eu já tinha lhe falado. Eu estava procurando o...
—Hugo? Já sei! Sempre ele. –Dizia Rafael ironicamente, impedindo Clara de continuar falando. —Como você sabia que nós estávamos aqui? Porque ninguém da escola conhece esse lugar! Disse Clara.
—Eu... Eu só...
—Nos perseguiu?
—Sim!
—Por que fez isso? Perguntou Clara com raiva.
—Clara, eu estava com medo que acontecesse alguma coisa de ruim com você!
—Ele não iria me fazer nada de ruim!
—Como tem tanta certeza?
—Eu confio no Hugo!
Depois dessas palavras de Clara, Rafael fica em silêncio por um tempo. Quando ele começa a falar, dava para sentir em sua voz “Raiva”. — Sempre ele, tudo ele! Desde que esse garoto entrou na escola você mudou Clara, mudou... Disse ele.
—Rafael eu não vou esconder de você, disse Clara.
—Esconder o quê?
—Eu estou apaixonada por ele!
Naquele momento os olhos de Rafael começaram a brilhar; cheios de lágrimas. Rafael dá uma respiração profunda e fica quieto. — O que foi Rafael? Não está se sentindo bem? Perguntou Clara.
—Não é nada Clara! Vamos embora que sua mãe deve está preocupada! Disse ele.
—Ah... Minha mãe. Ela deve está muito nervosa.
—Vamos então... –Dizia Rafael, já se retirando da praia. —Não, espere! E o Hugo? Disse Clara.
—Quando nós chegarmos a sua casa, vamos pedir para policia investigar aqui.

continua...

ALESSANDRO - AM      

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